NEUROCIÊNCIA E A SÍNDROME DE BURNOUT

NEUROCIÊNCIA E A SÍNDROME DE BURNOUT

25 de setembro de 2023

O esgotamento físico e emocional em função do trabalho tem se tornado cada vez mais comum dentro das empresas. Seus investigadores têm sustentado que burnout, se desenvolve como uma resposta aos estressores crônicos presentes nas organizações de trabalho.

A expressão é utilizada para indicar exaustão física e mental, esgotamento extremo, cronificação de um estado de estresse provocado pelo meio ambiente de trabalho. A OMS reconheceu como um fenômeno ocupacional, ligado ao trabalho, em janeiro de 2022. O estresse crônico é derivado de uma reação fisiológica em resposta às circunstâncias emocionais prejudiciais ocasionadas pelos problemas laborais. O presente artigo objetivou fazer uma análise a respeito da Síndrome de Burnout, considerando sua prevalência, possíveis fatores de risco para seu desenvolvimento, e consequências para o indivíduo no que diz respeito ao gozo de direitos fundamentais como à saúde, lazer, trabalho e convivência familiar, discutindo ainda o papel da neurociências e do neurodireito no contexto laboral.

Com essa finalidade, realizou-se pesquisa bibliográfica e documental, base Scielo, cujos resultados foram analisados pelo método dedutivo, abordagem qualitativa, tendo em vista que, muito embora trate de números e elementos estatísticos apurados em documentos oficiais, o foco não será a apresentação de medições, mas a valoração dos elementos críticos.Conclui-se que, a neurociência apresenta-se como forte ferramenta de investigação dos transtornos mentais no meio laboral, bem como o neurodireito como mecanismo para redução dos óbices à tipificação da doença mental do trabalhador.